25/11/2024
A adolescência é uma fase de intensas transformações, onde o jovem lida com mudanças físicas, emocionais e sociais. Nesse período, a autoestima desempenha um papel essencial, influenciando a forma como o adolescente se percebe e interage com o mundo. Quando a autoestima é positiva, ela funciona como uma base sólida para enfrentar desafios e construir relações saudáveis. Já quando está fragilizada, pode impactar diretamente o desempenho acadêmico, os relacionamentos e a saúde emocional.
A construção da autoestima começa na infância, mas na adolescência ganha contornos mais marcantes devido à busca por aceitação social e autoafirmação. Nesse processo, a família e a escola exercem papéis fundamentais. No ambiente familiar, atitudes como dialogar abertamente, elogiar conquistas e oferecer suporte emocional ajudam a fortalecer a autoconfiança dos jovens. Na escola, o reconhecimento do esforço, mais do que dos resultados, contribui para uma autoimagem positiva e incentiva o aprendizado.
Por outro lado, adolescentes com baixa autoestima podem apresentar sinais como isolamento social, sensibilidade a críticas, autocrítica excessiva ou dificuldades acadêmicas. “Ajudar os adolescentes a reconhecerem suas qualidades e a enfrentarem desafios é um passo essencial para prepará-los para a vida adulta", afirma Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto, no Interior de São Paulo. Identificar esses sinais e agir com empatia e acolhimento é o primeiro passo para reverter esses quadros.
O papel do diálogo não pode ser subestimado. Ouvir os jovens sem julgamentos, validar seus sentimentos e criar um ambiente de segurança emocional são práticas que reforçam sua autoconfiança. Além disso, evitar comparações e rótulos é crucial, já que esses comportamentos podem gerar frustrações e sentimentos de inadequação. Cada adolescente tem um ritmo único de desenvolvimento e habilidades distintas que precisam ser valorizadas.
Outro ponto importante é incentivar a autonomia. Quando os adolescentes têm a chance de tomar decisões adequadas à sua idade, como organizar sua rotina ou assumir pequenas responsabilidades, eles se sentem mais capazes e confiantes. Atividades extracurriculares, como esportes e hobbies, também ajudam a explorar interesses e reforçar a autoestima, pois promovem interações sociais e conquistas pessoais.
O impacto da autoestima também é visível no desempenho escolar. Estudantes que confiam em si mesmos tendem a encarar os desafios acadêmicos com mais determinação e a superar as dificuldades com resiliência. “Investir no fortalecimento da autoestima dos alunos é investir em seu futuro, promovendo equilíbrio emocional e sucesso em diferentes aspectos da vida”, acrescenta Derval Fagundes de Oliveira. Para saber mais sobre Autoestima, visite https://finiciativa.org.br/a-importancia-da-autoestima-para-criancas-e-adolescentes/