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Nomofobia prejudica rendimento escolar dos adolescentes

Dependência de celular afeta desempenho escolar

31/03/2025

A dependência excessiva de smartphones, conhecida como nomofobia, vem se tornando cada vez mais comum entre adolescentes e preocupando pais e educadores devido aos seus impactos negativos no desempenho escolar. A nomofobia, derivada da expressão em inglês "no mobile phone phobia", caracteriza-se pelo medo irracional de ficar sem acesso ao celular, desencadeando sintomas como ansiedade, dificuldades de concentração, irritabilidade e até insônia.

Essa condição afeta significativamente a capacidade de aprendizado dos alunos. Pesquisas mostram que a simples presença do celular, mesmo desligado, pode prejudicar a concentração e diminuir a capacidade de memorização dos estudantes. A constante interrupção causada pela verificação de notificações ou mensagens compromete o foco, essencial para absorver adequadamente o conteúdo estudado.

Outro ponto preocupante é a redução das habilidades sociais. Jovens que passam tempo excessivo no ambiente virtual frequentemente evitam atividades presenciais, o que pode resultar em déficits nas habilidades interpessoais, como empatia e comunicação assertiva. Esses fatores interferem diretamente no desenvolvimento acadêmico e profissional futuro dos adolescentes.

Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto, ressalta a importância da conscientização sobre os efeitos da nomofobia na rotina escolar: "A conscientização e o controle adequado do uso de smartphones são fundamentais para garantir o bom desempenho acadêmico e emocional dos estudantes".

Medidas preventivas e corretivas são essenciais para combater a nomofobia. Estabelecer limites claros para o uso dos celulares durante os horários de estudo e antes de dormir pode melhorar significativamente a qualidade do aprendizado e do descanso. Incentivar atividades que não envolvam telas, como práticas esportivas, leitura e encontros presenciais com amigos, ajuda a equilibrar o tempo digital com interações reais.

Também é crucial que os pais sirvam de exemplo ao controlar o próprio uso dos dispositivos eletrônicos. Jovens são propensos a imitar comportamentos dos adultos à sua volta, e observar bons hábitos em casa pode facilitar a adoção de práticas saudáveis.

Para casos mais graves, em que a dependência digital interfere profundamente no cotidiano, pode ser necessário o apoio de profissionais especializados em saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, que poderão ajudar a estabelecer rotinas mais equilibradas e reduzir sintomas de ansiedade ligados à nomofobia. Para saber mais sobre nomofobia, visite https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/2023/03/17/internas_educacao,1470225/nomofobia-o-que-e-e-por-que-prejudica-tanto-criancas-e-jovens.shtml e https://lunetas.com.br/nomofobia-vicio-celular/

 


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