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Celular fora de cena para o aluno aprender melhor

Proibição busca proteger a saúde e o foco das crianças

09/04/2025

O uso do celular por crianças e adolescentes nas escolas tem gerado debates intensos, principalmente após a aprovação da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos durante o período letivo em todas as etapas da educação básica. A legislação passou a vigorar em todo o Brasil e alcança tanto instituições públicas quanto particulares, com o objetivo de melhorar a qualidade do ambiente escolar.

Segundo a nova regra, os alunos podem levar o celular para a escola, mas ele deve permanecer guardado na mochila ou em local indicado pela instituição. O uso só é permitido em situações específicas, como emergências, atividades pedagógicas orientadas por professores ou questões de acessibilidade e saúde. A proibição se estende também aos recreios, intervalos e atividades extracurriculares, em uma tentativa de reduzir a dependência digital e favorecer o convívio social.

Estudos internacionais e nacionais ajudaram a embasar a decisão. Pesquisas apontam que o uso excessivo de telas está associado a problemas como queda no rendimento escolar, aumento de casos de ansiedade e até dificuldade de memorização e concentração. Segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), estudantes que passam mais de cinco horas por dia no celular chegam a apresentar 49 pontos a menos em provas de matemática.

Para além dos números, a convivência nas escolas revela o impacto direto do celular no dia a dia dos alunos. Em sala de aula, ele pode ser um fator constante de distração, desviando a atenção dos conteúdos e dificultando o acompanhamento das atividades. Nos momentos de recreio, o que poderia ser uma oportunidade de socialização entre colegas muitas vezes se transforma em tempo isolado diante da tela.

Quando o celular é retirado de cena, abre-se espaço para o olho no olho, para o diálogo entre os alunos e para a atenção plena em sala”, afirma Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto. Segundo ele, a proposta não é negar a importância da tecnologia, mas ensinar o uso consciente e responsável desde cedo.

O papel das famílias é essencial nesse processo. Estabelecer limites no uso de telas em casa, oferecer alternativas de lazer offline e acompanhar de perto o comportamento digital dos filhos são atitudes que reforçam o trabalho realizado pela escola. A coerência entre o que se pratica em casa e o que se orienta no ambiente escolar fortalece o desenvolvimento equilibrado das crianças.

A medida pode até parecer rígida em um primeiro momento, mas tem sido adotada por diversos países com bons resultados. Com apoio e adaptação, os benefícios se tornam perceptíveis: mais concentração, melhor convivência e uma relação mais saudável com a tecnologia. Para saber mais sobre celular, visite https://www.techtudo.com.br/guia/2025/01/lei-que-proibe-celular-nas-escolas-tudo-que-voce-precisa-saber-a-respeito-edmobile.ghtml e https://www.cnnbrasil.com.br/educacao/proibicao-do-celular-na-escola-e-para-melhorar-a-aprendizagem-diz-mec/

 


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