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autoconhecimento

Emoções que ensinam

09/06/2025

Chorar diante de um exercício difícil, explodir de alegria ao acertar uma resposta, sentir vergonha de participar de uma atividade ou expressar frustração ao lidar com um colega. Todas essas reações emocionais fazem parte da rotina escolar e, mais do que sinais passageiros, dizem muito sobre como a criança está aprendendo, interagindo e percebendo o mundo ao seu redor. As emoções são uma janela para o processo de ensino e aprendizagem e revelam aspectos importantes que vão além do conteúdo.

Quando uma criança se sente segura para expressar o que pensa e sente, ela tende a se engajar mais nas atividades escolares. A valorização do que é vivido emocionalmente dentro da sala de aula permite que professores e pais compreendam com mais profundidade as necessidades e potencialidades dos alunos. O medo de errar, por exemplo, pode travar o aprendizado se não for acolhido; a raiva acumulada pode atrapalhar a convivência; a ansiedade pode comprometer a concentração.

É fundamental que pais e educadores observem as emoções das crianças com escuta e sensibilidade. Muitas vezes, elas são pistas para entender onde está a dificuldade e de que forma podemos ajudar”, ressalta Derval Fagundes de Oliveira, diretor do Colégio Anglo Salto. Compreender e nomear emoções não é uma habilidade automática. As crianças precisam de apoio para reconhecer o que sentem e aprender a lidar com isso de forma saudável. Essa alfabetização emocional começa desde cedo, por meio de conversas, histórias, brincadeiras e também pelo exemplo de adultos que saibam lidar com seus próprios sentimentos.

O ambiente escolar, nesse sentido, é um espaço privilegiado. A convivência com outras crianças e a presença de educadores atentos contribuem para a construção de vínculos afetivos seguros. Quando os alunos se sentem respeitados e compreendidos, o aprendizado se torna mais leve e produtivo. Além disso, o desenvolvimento da empatia e da autorregulação emocional impacta diretamente na capacidade de resolver conflitos, colaborar em grupo e se adaptar a diferentes situações.

Ao mesmo tempo, é importante que a escola reconheça as manifestações emocionais não como obstáculos, mas como oportunidades de crescimento. Em vez de punir comportamentos impulsivos, é mais efetivo investigar suas causas e oferecer caminhos de reflexão. Isso não apenas favorece o clima escolar, mas fortalece a autoestima e a autonomia da criança.

Em um cenário escolar que valoriza o autoconhecimento, a aprendizagem ganha novas dimensões. Não se trata apenas de transmitir informações, mas de formar pessoas conscientes de si, capazes de lidar com desafios e de construir relações mais saudáveis com o mundo. Para saber mais sobre autoconhecimento, visite https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/20/a-dimensao-emocional-no-contexto-educacional e https://leiturinha.com.br/blog/autoconhecimento-na-infancia-como-ajudar-nossas-criancas/

 

 


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